terça-feira, janeiro 31

Internet Segura


Internet segura é uma aliada   Mas até que ponto a ela pode influenciar no comportamento das famílias? A sociedade vive um mundo em rede. Pessoas conectadas, transações onlines, compras pela internet. Conexões com ou sem fio interligam populações em todo o mundo, de norte a sul. Mas com essa nova configuração de indivíduos globalizados, uma série de ideias, frases e conceitos começa a circular rapidamente pelos computadores, tablets e celulares com acesso à rede. Como fazer para selecionar esse material que chega às redes sociais e emails? Há realmente com o que se preocupar? Um dos principais problemas de acesso à internet está ligado às crianças. Uma recente pesquisa do Ibope mostrou que esses pequenos já chegam a cinco milhões de usuários. Em  outro estudo realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 39% das crianças entre cinco e nove anos, usam o computador sem um adulto ao lado. Crianças que acessam sozinhas a rede podem ficar mais suscetíveis a se relacionarem com desconhecidos, o que pode ser alarmante. Nesses casos, é importante que pais sejam amigos dos filhos nas redes sociais, pois assim podem ajudar os filhos a selecionar os conteúdos da rede. "As crianças precisam ter orientação de pessoas experientes com boa formação intelectual e religiosa, que possam dar um freio nos 'valores' distorcidos que essas mídias impõem", comenta a psicóloga Bethânia Coêlho. Yuri Sobral, de 10 anos, faz parte do grupo de crianças que já acessa a internet. Ele usa a rede diariamente para jogos onlines e assistir vídeos. "Mas nós temos o controle. Ele joga apenas no site educativo que assinamos para ele, justamente para isso", explica a sua mãe, Neuza Sobral. Segundo a mãe, ele "ainda não tem outros interesses na internet, como em redes sociais, por exemplo". Com o excesso de divulgação veiculado na internet, mais até do que na TV, essas informações podem influenciar na vida das famílias. Segundo a psicóloga, isso pode ser um gerador de "ansiedade, distorcendo a realidade e influenciando no caráter do adolescente que tem urgência em tudo". Ela acrescenta que nos casos das redes sociais, há uma exposição excessiva da intimidade. "Isso não é bom. É como se deixássemos uma porta aberta para o ladrão. No caso da TV, há o excesso de violência, sexo e valores distorcidos. Em adolescentes e crianças com personalidade em formação, isso é danoso, porque dá uma falsa ideia de onipotência", explica. Uma alternativa é fazer com que a internet seja uma aliada. "Nunca tivemos tanto acesso a informações de maneira fácil, rápida e barata. Pena que muitos usuários acessam a internet apenas em busca de redes sociais e não de conhecimentos, como erudição, músicas e até documentos religiosos", comenta. Alguns sites dão dicas de como pais podem auxiliar os filhos na rede e de como os próprios adultos poderão navegar na internet de forma mais adequada. Com tanta informação, às vezes os usuários não sabem como poderão encontrá-las. Para saber um pouco mais sobre internet segura, os sites http://www.criancamaissegura.com.br/ e http://internetsegura.br/index.html ajudam os usuários com esses conteúdos.   Fonte: Fundação Nazaré