Foto cedida por E Ink.
Em um mundo cheio de monitores e telas eletrônicas fabricados com cristal líquido, diodos emissores de luz e plasma, você provavelmente não deve achar o papel uma tecnologia revolucionária. A invenção do papel pelos chineses, em 105 d.C., porém, mudou para sempre a maneira como o mundo se comunica. Sem ele, os livros ainda seriam impressos em pergaminhos de seda que somente os ricos podiam comprar, o que fazia com que a leitura fosse um privilégio de poucas pessoas.

Olhe à sua volta: seria quase impossível viver um dia sem ter contato com o papel em uma de suas formas. Este ano, de acordo com a Associação Nacional de Comerciantes de Papel da Inglaterra, estima-se que o mundo vai consumir 280 milhões de toneladas de papel. Isso é igual a 56 trilhões de folhas de papel carta (veja esta questão - em inglês - a respeito do peso do papel).

Por cerca dois mil anos, a tinta no papel foi a única forma de exibir palavras e imagens, e ela ainda supera os monitores de computador quando o assunto é portabilidade e preço. Além disso, o papel também não precisa de uma fonte de energia externa. Mas ele tem suas limitações: depois de impressas em um papel, as palavras não podem ser alteradas sem deixar algumas marcas, além de ser difícil carregar um grande número de livros por aí.

Os cientistas agora estão próximos de desenvolver uma tecnologia revolucionária que poderia substituir o papel : a tinta eletrônica. Neste artigo, você vai descobrir como a tinta eletrônica é feita, como vai permitir que você carregue uma biblioteca inteira em um único livro e como pode ser usada para baratear as telas de computador.